
Gestão Escolar
Aula de reforço online: como oferecer esse serviço na sua escola
Veja como oferecer aulas de reforço online sem atrapalhar as aulas regulares.
Leitura: 13 min

Escolas têm um problema: a taxa de aprovação não depende inteiramente dela.
Os alunos é que vão construindo sua própria aprovação ao longo do ano. E as escolas vão oferecendo os recursos possíveis para que eles atinjam as notas necessárias.
Porém, isso fica complicado no final do ano. Como a aprovação vai sendo construída, alunos acabam com muitas dificuldades em recuperar o tempo perdido caso sua situação de notas ou faltas esteja difícil.
A situação é difícil para os alunos e também para as escolas, especialmente as particulares. A taxa de aprovação é, muitas vezes, um diferencial delas.
E também um ponto de marketing. Mais aprovações significa que a escola tem melhores condições para preparar seus alunos.
No texto de hoje, vamos tentar entender o que pode ser feito para tentar resgatar alguns alunos da reprovação mesmo no final do ano, com algumas ações de urgência.
Vamos lá?

Antes de tudo, o trabalho de aumentar a taxa de aprovação no final do ano passa por um diagnóstico inicial bem compreensivo.
E isso é para agora. Em uma ou duas reuniões a escola precisa saber, com certeza, quais são os alunos que estão em perigo de reprovar mas que ainda podem ser “resgatados”.
O melhor que você faz é separar esses alunos em três grandes grupos:
Vamos conversar melhor sobre como identificar e catalogar alunos dentro dessas categorias agora. Acompanhe abaixo:
Geralmente, são estudantes que tiveram dificuldades pontuais, perderam o ritmo em momentos específicos ou deixaram acumular tarefas, mas que continuam demonstrando capacidade de aprendizagem acima do mínimo necessário.
Por ser um grupo que responde rapidamente a intervenções leves, ele precisa ser mapeado com precisão.
A escola costuma subestimar esse grupo, deixando-o “para depois”. Só que, muitas vezes, esses alunos escorregam de forma silenciosa até caírem no Grupo do Perigo.
Ou seja, identificar quem são eles e como estabilizar seu desempenho é um trabalho essencial para manter uma boa taxa de aprovação geral.
Características principais do grupo:
Esse grupo costuma concentrar os maiores esforços da equipe, não só para garantir uma possível aprovação, mas também para evitar que a defasagem se transforme em algo permanente.
Esses estudantes precisam de uma abordagem sólida, clara e contínua. Não basta “apoiar” ou oferecer materiais extras.
O trabalho aqui exige construção de rotina, acompanhamento personalizado, metas semanais, verificação constante e coordenação interna entre professores.
É, de longe, o grupo mais sensível: melhora rápido quando há intervenção, mas piora muito rápido quando ela falha.
Características principais do grupo:
Aqui, o foco deixa de ser evitar a reprovação no ano letivo regular e passa a ser construir um caminho de recuperação formal, completo e bem planejado.
É um grupo que exige esforço coordenado da equipe pedagógica, clareza documental e comunicação contínua com a família.
Esses estudantes acumulam lacunas grandes, tanto em conteúdo quanto em habilidades básicas da série.
Entram na fase de recuperação já em desvantagem, mas ainda perfeitamente capazes de avançar — desde que exista um programa consistente.
A escola precisa pensar em um processo estruturado, com metas curtas, avaliações intermediárias, plantões pedagógicos e acompanhamento rigoroso. Improviso não funciona.

Bom, agora que entendemos como diagnosticar os grupos de alunos em perigo de reprovação, precisamos conversar também sobre as estratégias para cada um desses grupos.
Retirá-los da situação de perigo agora é bastante complicado. Essas ações que vamos retratar aqui têm caráter de urgência — é necessário correr com os prazos.
Vamos já para as dicas:
Esse é o grupo com maior potencial de recuperação rápida. São alunos que precisam apenas de estabilidade, rotina e pequenas correções de rota.
A escola não deve desperdiçar tempo aqui: quanto mais cedo esse grupo é acompanhado, menores são as chances de eles migrarem para o Grupo do Perigo.
A meta é simples — impedir a queda antes que ela aconteça.
Aqui a escola precisa agir com urgência e clareza. São alunos que ainda podem ser salvos, mas qualquer deslize faz a situação desabar.
Esse grupo exige estratégia, acompanhamento próximo e uma rotina obrigatória de reforço — não opcional.
O objetivo é construir consistência, criar hábito e impedir que o aluno volte ao ciclo de notas baixas.
Esse grupo já não passa direto. Portanto, as ações precisam ser profundas, intensivas e coordenadas entre diferentes professores.
A escola não está lidando apenas com conteúdo atrasado, mas com lacunas estruturais que exigem uma recuperação formal.
Não é um reforço leve: é um processo. O foco é reconstruir a base, garantir compreensão real e preparar o aluno para avaliações específicas.
E aí, tudo pronto para colocar essas ações em funcionamento?
É importante entender que desde o diagnóstico você já vai precisar de um ERP Educacional.
Fazer esse diagnóstico sem um bom sistema de gestão escolar é muito complicado, e o tempo necessário pode ultrapassar o disponível.
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