Central de vendas:

(34) 2512-0244
Como aumentar a taxa de aprovação no fim do ano escolar

Como aumentar a taxa de aprovação no fim do ano escolar

Equipe iScholarLeitura: 12 min

Escolas têm um problema: a taxa de aprovação não depende inteiramente dela.

Os alunos é que vão construindo sua própria aprovação ao longo do ano. E as escolas vão oferecendo os recursos possíveis para que eles atinjam as notas necessárias.

Porém, isso fica complicado no final do ano. Como a aprovação vai sendo construída, alunos acabam com muitas dificuldades em recuperar o tempo perdido caso sua situação de notas ou faltas esteja difícil.

A situação é difícil para os alunos e também para as escolas, especialmente as particulares. A taxa de aprovação é, muitas vezes, um diferencial delas.

E também um ponto de marketing. Mais aprovações significa que a escola tem melhores condições para preparar seus alunos.

No texto de hoje, vamos tentar entender o que pode ser feito para tentar resgatar alguns alunos da reprovação mesmo no final do ano, com algumas ações de urgência.

Vamos lá?

O diagnóstico inicial

Aluno de recuperação com expressão triste em sala de aula
Antes de tudo, o trabalho de aumentar a taxa de aprovação no final do ano passa por um diagnóstico inicial bem compreensivo.

E isso é para agora. Em uma ou duas reuniões a escola precisa saber, com certeza, quais são os alunos que estão em perigo de reprovar mas que ainda podem ser “resgatados”.

O melhor que você faz é separar esses alunos em três grandes grupos:

  • Grupo Notas Baixas: é o grupo que ainda consegue passar sozinho, mas que pode contar com apoio mais próximo para garantir sua aprovação;
  • Grupo do Perigo: é o grupo de alunos que, se continuar nessa trajetória, com certeza vai reprovar. Mas que ainda consegue passar, matematicamente;
  • Grupo Recuperação: são alunos que já não passam direto. É necessário pensar em estratégias de recuperação para eles.

Vamos conversar melhor sobre como identificar e catalogar alunos dentro dessas categorias agora. Acompanhe abaixo: 

Grupo Notas Baixas

Geralmente, são estudantes que tiveram dificuldades pontuais, perderam o ritmo em momentos específicos ou deixaram acumular tarefas, mas que continuam demonstrando capacidade de aprendizagem acima do mínimo necessário.

Por ser um grupo que responde rapidamente a intervenções leves, ele precisa ser mapeado com precisão. 

A escola costuma subestimar esse grupo, deixando-o “para depois”. Só que, muitas vezes, esses alunos escorregam de forma silenciosa até caírem no Grupo do Perigo. 

Ou seja, identificar quem são eles e como estabilizar seu desempenho é um trabalho essencial para manter uma boa taxa de aprovação geral.

Características principais do grupo: 

  • Alunos com notas abaixo da média, mas que demonstram domínio parcial dos conteúdos;
  • Geralmente, respondem bem a reforços pontuais: tutoria curta, revisões focadas ou exercícios direcionados;
  • Alto potencial de melhora com pouco investimento de tempo e recursos;
  • Precisam de acompanhamento regular para evitar recaídas ou nova queda de desempenho;
  • Plano ideal: estímulo, rotina de estudo e intervenções leves, porém constantes

Grupo do Perigo

Esse grupo costuma concentrar os maiores esforços da equipe, não só para garantir uma possível aprovação, mas também para evitar que a defasagem se transforme em algo permanente.

Esses estudantes precisam de uma abordagem sólida, clara e contínua. Não basta “apoiar” ou oferecer materiais extras. 

O trabalho aqui exige construção de rotina, acompanhamento personalizado, metas semanais, verificação constante e coordenação interna entre professores. 

É, de longe, o grupo mais sensível: melhora rápido quando há intervenção, mas piora muito rápido quando ela falha.

Características principais do grupo: 

  • Alunos que acumulam notas baixas e lacunas evidentes no aprendizado;
  • Pouca consistência: às vezes vão bem, mas não conseguem manter o ritmo;
  • Maior risco comportamental: procrastinação, baixa participação, ausências pontuais;
  • Necessitam de um plano estruturado de recuperação paralela, ainda durante o período letivo;
  • Plano ideal: encontros semanais, metas claras, materiais de reforço, monitoria e constante checagem de progresso;

Grupo Recuperação

Aqui, o foco deixa de ser evitar a reprovação no ano letivo regular e passa a ser construir um caminho de recuperação formal, completo e bem planejado. 

É um grupo que exige esforço coordenado da equipe pedagógica, clareza documental e comunicação contínua com a família.

Esses estudantes acumulam lacunas grandes, tanto em conteúdo quanto em habilidades básicas da série. 

Entram na fase de recuperação já em desvantagem, mas ainda perfeitamente capazes de avançar — desde que exista um programa consistente. 

A escola precisa pensar em um processo estruturado, com metas curtas, avaliações intermediárias, plantões pedagógicos e acompanhamento rigoroso. Improviso não funciona.

  • Notas insuficientes para aprovação direta, mesmo com melhora imediata;
  • Lacunas profundas em competências essenciais da série;
  • Fortemente dependentes de reforço intensivo e acompanhamento multidisciplinar;
  • Precisam de orientação detalhada: cronograma, atividades, provas parciais, plantões e materiais extras;
  • Plano ideal: recuperação estruturada, com metas semanais, avaliação contínua e apoio da família;

Ações de última hora para aumentar a taxa de aprovação no fim do ano escolar

Professora ensinando as primeiras letras para aluna
Bom, agora que entendemos como diagnosticar os grupos de alunos em perigo de reprovação, precisamos conversar também sobre as estratégias para cada um desses grupos.

Retirá-los da situação de perigo agora é bastante complicado. Essas ações que vamos retratar aqui têm caráter de urgência — é necessário correr com os prazos.

Vamos já para as dicas:

Ações para o Grupo Notas Baixas

Esse é o grupo com maior potencial de recuperação rápida. São alunos que precisam apenas de estabilidade, rotina e pequenas correções de rota. 

A escola não deve desperdiçar tempo aqui: quanto mais cedo esse grupo é acompanhado, menores são as chances de eles migrarem para o Grupo do Perigo. 

A meta é simples — impedir a queda antes que ela aconteça.

  • Revisões semanais curtas, com foco nas principais deficiências identificadas nas avaliações recentes;
  • Pequenos ciclos de exercícios dirigidos, preferencialmente com correção imediata;
  • Plantões pedagógicos voluntários: o aluno vem quando precisar, com suporte leve mas constante;
  • Acompanhamento quinzenal do desempenho com registros simples, para garantir estabilidade;
  • Comunicação pontual com a família, apenas para reforçar a rotina de estudo e a importância do equilíbrio.

Ações para o Grupo do Perigo

Aqui a escola precisa agir com urgência e clareza. São alunos que ainda podem ser salvos, mas qualquer deslize faz a situação desabar. 

Esse grupo exige estratégia, acompanhamento próximo e uma rotina obrigatória de reforço — não opcional. 

O objetivo é construir consistência, criar hábito e impedir que o aluno volte ao ciclo de notas baixas.

  • Plano semanal estruturado: metas de conteúdo, tarefas obrigatórias e revisão guiada;
  • Monitorias fixas, com presença controlada e acompanhamento de progresso a cada encontro;
  • Avaliações diagnósticas curtas no meio da semana para medir retenção do conteúdo;
  • Conversas rápidas com o aluno ao final de cada ciclo, ajustando o plano se necessário;
  • Engajamento direto da família, explicando metas, riscos e o que deve ser feito em casa.

Ações para o Grupo Recuperação

Esse grupo já não passa direto. Portanto, as ações precisam ser profundas, intensivas e coordenadas entre diferentes professores. 

A escola não está lidando apenas com conteúdo atrasado, mas com lacunas estruturais que exigem uma recuperação formal. 

Não é um reforço leve: é um processo. O foco é reconstruir a base, garantir compreensão real e preparar o aluno para avaliações específicas.

  • Criação de um plano de recuperação oficial: cronograma, conteúdos e critérios de aprovação;
  • Aulas de reforço regulares, com foco em competências essenciais e não apenas no conteúdo imediato;
  • Provas parciais programadas, avaliando se a recuperação está funcionando antes da avaliação final;
  • Uso de materiais extras: videoaulas, listas de exercícios, trilhas de aprendizagem e acompanhamento individual;
  • Reuniões com a família e com o aluno, deixando claras expectativas, responsabilidades e prazos.
     

E aí, tudo pronto para colocar essas ações em funcionamento?

É importante entender que desde o diagnóstico você já vai precisar de um ERP Educacional.

Fazer esse diagnóstico sem um bom sistema de gestão escolar é muito complicado, e o tempo necessário pode ultrapassar o disponível.

Veja como um ERP Educacional funciona clicando no link logo abaixo. Obrigado pela leitura!

Banner Solicite demonstração 3.2.png

Marcadores:

Equipe iScholar

Equipe iScholar

Ver todos os artigos

Com 18 anos de expertise, nossa missão é transformar escolas em grandes empresas. Desde as soluções tecnológicas que desenvolvemos aos conteúdos que produzimos em nosso blog e materiais ricos, nosso intuito é um só: te auxiliar a conquistar uma gestão escolar de alto nível!

Compatilhar
Compatilhar

Escolha crescer hoje com o iScholar!

Tenha uma empresa de alta performance com o melhor sistema de gestão escolar. Fale agora com um especialista.

Homem de negócios usando um notebook

Inscreva-se em nossa newsletter

Acesse, em primeira mão, nossos principais posts diretamente em seu email

*O iScholar precisa das informações de contato que você nos fornece para comunicar informações sobre produtos e serviços. Você pode deixar de receber essas comunicações quando quiser.